sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Nada sei

Por que? Por que tem que ser assim?
Cobranças, criticas, julgamentos e mesmo ainda sim procuro coisas que me decepcionam.
Minha vontade é de simplesmente sumir como o orvalho se vai ao amanhecer.
 Muitos aqui me consideram alguém deprimente. Com isso o riso é obrigatorio. 
O que acontece é que as conclusões são tiradas antes das perguntas.
 Sei e compreendo o que faço e se as consequencias vem foi porque algo foi feito.
Só sei que nada sei, e se realmente acho que sei algo 
esse algo é simplesmente mera fantasia da minha cabeça.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ainda é dia

Se fosse fácil assim! Poder esquecer tudo que fiz em um único segundo.
Palavras mais uma vez tentam convencer a mim mesmo.
Já não resta mais duvida. Sou alimentado com leite ainda, pois pareço uma criança a qual coloca o dedo na tomada mesmo sabendo que ali há perigo.
Minha sorte é que ainda é dia, ainda há esperança.
 Sei que sou oprimido mas há um amor que aquece meu coração mesmo quando tudo está gélido.
Talvez a essência da minha poesia tenha se perdido, mas sei que alguém irá se deleitar nas minhas palavras, ainda que poucas mas, sábias.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sensação

Novamente aquela sensação de incompleto. É como se fosse um aperto que dá 
alfinetadas na felicidade momentânea! 
Como queria dar um fim a essa opressão.
Os dias correm como correntesas apressadas ao seu destino. 
Nada pior do que não ver os dias passarem.
É como um piscar de olhos onde o flesh atravessa o vento em anos luz!
Preciso deixar de confiar em mim, pois minhas forças não são minhas. 
Minha força vem da fonte da qual nunca seca.
Estou bem, mas verei até onde irá minha instabilidade.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Calço

Até quando? Pergunta que me corroe dia-a-dia. Vivo descalço em uma estrada 
cheia de espinhos e cacos de vidro pontiagudos.
Cada passo é amargo e ao sentir a planta dos meus pés machucados, vejo graça.
O calço que me trará alivio está ao meu alcance, basta o estender de minhas mãos. Quando calço as palavras, as minhas feridas são saradas e encontro alivio á minhas dores.
Simplesmente, por motivos irracionais e até mesmo de curiosidade, esqueço do que passei
e tiro o calço de meus pés, atirando-os longe, voltando a 
pisar no árduo e doloroso peso.
Por minha simples vontade sou submetido a chicotadas.
Quero e devo permanecer com o calço para chegar ao final do caminho com os pés sem alguma perfuração, pois irão exigir isso de mim.
Chegarei cansado, mas com os pés limpos, com gratificação pela insistência!

Desculpe

O que farei? Não sei se aguento mais. Meus membros tentam expressar revolta, mas não conseguem.
De fato a pior revolta é aquela que não se demonstra mas se esconde nos lugares escuros do coração para alimentar-se.
Vive assim, achando que tudo está normal, bem, que suas palavras não ferem, preocupando-se apenas com seu nariz. Tudo que Vai um dia volta, mas não te desejo isso, porque na tua companhia
 pude ver o quão doloroso é momentos de humilhação, por mais simples que fossem as expressões.
Sua falta de coragem para enfrentar os palavreados me irrita mais ainda.
Desculpe. Não consigo conter minhas palavras.
Perdoo-te, porque você é importante para mim e já faz parte da minha vida.
Espero que meu coração seja sarado das feridas que você 
deixou com pequenos atos.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ignorante

Como a minha falta de confiança na certeza faz inclinar-me.
A minha ignorância provoca prolongamento da minha dor. O amor que está sobre mim é tão grande que somente minha incredulidade mesmo para enganar-me.
Caminhando na rua com passos largos e acelerados, sinto no meu coração as consequencias disso.
No cotidiano tudo parece estar em rotina e quando sinto que há faiscas a acender labaredas,
sempre falta algum elemento para a combustão. Mas mesmo
nessas horas vejo que existe algo em mim que não me deixa morrer e que me faz
persistir, ir além. Algo associado a minha alma grita, anela constantemente por mudança.
Persistir no erro é burrice. O fato de eu já estar justificado não me dá o direito de permanecer no caminho para as consequencias, muito pelo contrario, devo ter insistência em 
permanecere pé.
Certamente palavras simples e objetivas, sem muitas justificações vindas diretamente da
sinceridade do meu coração, me daria um alivio
constante sem a ignorância da minha vontade.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mais alto

Como pode acontecer isso? Não quero, não posso, não preciso.
Da-me uma boa razão para que isso se cumpra com a minha concordância.
Confuso. Não sei mais o que esta acontecendo.
A disciplina e a ordem dos fatos estão desmoronando pouco a pouco.
Não posso permitir, tenho que persistir.
Sei que o socorro está aqui, bem perto de mim. Minha alma solta um grito constantemente.
Um grito silencioso cujo ninguém escuta.
Muitos não entendem a razão de eu insistir tanto assim.
 Eu sou o que a Verdade diz que sou. Não aceito mentiras do rebaixado por herança.
Estou cercado por trás e por diante, e a Verdade me guiará.
Eu quero ir além, mais alto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Coisas

"Pequenas coisas mudam os traços do meu semblante. Coisas que sem fundamento e explicação provocam o abafamento do  ânimo.
Não consigo justificar tal sentimento. É como nunca estar satisfeito. Tudo está correto e normal, mas parece que sempre falta algo.
Chuva e moleza se associam ao estado da minha mente, que parece ter dificuldade de perceptar os acontecimentos.
Situações me fazem refletir pela manhã, onde pareço estar em repouso impercebivel.
A bipolaridade aguda que se encontra no meu ser, faz-me descontar idiotices em quem não merece.
O que me resta é buscar mansidão e alegria nos vivos rios, 
onde terei a certeza de encontrar algo transformador que faça valer a pena esses momentos perdidos pela instabilidade do momento.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Indeciso

"E agora? O que fazer? Planos e metas que se colidem com a renuncia que devo tomar como passo sem volta.
Tudo normal, quando simplesmente a responsabilidade vem com intensidade ao seu coração a
ponto de pensar em renunciar o que se vive no momento. Estudos, sonhos, planos, tudo ofuscado pela ardência de responder o chamado que foi feito a ti.
 Agora indeciso vivo, sem saber ao certo o que fazer. Deveria ter a certeza de que será algo bom, mas meu coração insiste em colocar barreiras.
 E agora? O que fazer? O correto é dar tempo ao tempo, esperar, por mais que sei que isso irá consumir meus pensamentos todos os dias até que se cumpra.



sábado, 28 de agosto de 2010

Minhas palavras

"Tudo parece estar aparentemente normal, mas no fundo encontra-se que nem tudo está tão bem assim. Achar que nem tudo está certo e ter a certeza de que não está certo é bem diferente.
Minhas palavras. Algo que não recebe lógica de minha mente pois não posso crer que escrevi.
Não é meu ,mas saiu de dentro de mim. Um bolo onde vários valores e vontades se misturam onde no fim só algumas se encontram. 
No caminho, com andar despercebido acabo sempre caindo na caixa das lembranças, que aperta-me  e sufoca o meu grito de socorro, mas sempre sou levantado pela sinceridade do meu coração.
              Vivo tentando ter ousadia e persistindo em reafirmar a única Verdade, e entre sofrer o martírio e negar essa Verdade, eu prefiro o primeiro.
A reafirmação deste, em distintas terras implica em sentença de morte,considerado-me  como ovelha destinada ao matadouro."




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Inocência

Como era tão simples aqueles tempos em que nada te preocupava, 
onde tudo era inocente, carente, inofensivo.
 Os anos passam e a sua aparência se torna ligeiramente máscula, as responsabilidades aumentam e a conciencia fica ocupada com maior frequência.
A minha alma descansava porque mesmo sabendo que já tinha alguém que era por mim, eu não fazia 
o errado imperdoável aos olhos humanos e superiores. Eu simplesmente crescia em disciplina.
Agora parece que tudo já foi revelado, que tudo é real e que a realidade do passado era somente mera fantasia de uma cabeça sonhadora.
Gostaria de poder entender e ter forças para aplicar tudo que aprendi, 
porque sei o que é certo e o que é errônio. O erro traz a vontade involuntária de amargurar-se
em sigilo constante, onde a solução está bem próxima, atraz da venda que pressionam 
com força aos teus olhos. Saudade da inocência que faz parte do começo do estreito caminho, saudade do primeiro toque de inocência que recebi, onde era limpo de coração,
onde as gaiolas do mundo onde prendiam os animais não estavam abertas!
                                                    
                        

O meu próprio coração

"Do que adianta a minha vontade, sendo que ela mesma me faz sofrer? 
Gozos e idiossincrasias me trazem prazer em momentos de desatento. E depois? E depois, tudo que era bom aos meus olhos, transformam meu coração em poço de choro e lamento.
Meu reflexo no espelho me condena, pois só de pensar em fazer o bem , o mal já estou praticando sem concordância alguma com meus pensamentos.
Infelizmente as consequências são indiscutíveis, não há argumento válido para justificar tropeço gerados pelo próprio querer. A única maneira cabivel é render-se. 
O sofrimento é opcional, mas minha mente cerrada pela trave da ignorância me impede de apreciar tal realidade. Com minhas próprias forças é raramente possível adquirir esperanças.
Como é difícil viver desse modo. Mesmo sabendo que foi pago um alto preço por mim, me entrego a ilusões de um coração mal. O meu próprio coração!


Arrependimento



“ Se a dor interior fosse menos dolorosa que a exterior, certamente estaria mais confortado neste momento.  
A dor da alma é como um animal preso ao legholder cujos dentes penetram na carne
provocando grande dor
.É como uma pessoa dentro de uma casa em chamas, ela grita desesperada por ajuda,
olha para os lados mas não vê saída, e mesmo que em si tem a certeza de que existe socorro, esse fato é ofuscado pela grande quantidade de fumaça que irrita os olhos e impede a visão.
É como um cego procurando colocar a chave na fechadura.
É como ter esperança em frente a um esquife, onde tudo é tristeza, negro, escuro.
Certamente na prudência de um homem encontra-se o escape.
Aquele que anda no caminho estreito cujo as veredas são endireitadas pelo amargo arrependimento.”